terça-feira, 8 de dezembro de 2009

o estado das finanças

muito se tem falado a propósito do estado das contas públicas.
com os sacrificios suportados pelos portugueses nos últimos 4 anos e com uma vigorosa política de combate à evasão fiscal, resultaram em 2,2% de défice orçamental.
embora ninguém desconsidere a hábil política levada a cabo por teixeira dos santos, a verdade é que não se procurou, efectivamente baixar as despesas que pesam no sector público, criando uma estabilidade a prazo.
o aumento de receitas e o abatimento do défice permitiram que muitas políticas sociais de cariz urgente fossem tomadas, em consequeência da crise que surgiu em meados de setembro de 2008.
o decurso do tempo e a evolução dos acontecimentos fizeram com que eu fosse alterando o meu ponto de vista em relação a certas matérias, principalmente no que toca à despesa, que deveria ter sido reduzida acompanhando o aumento de receitas, e que agora disparou (necessariamente, como é óbvio).
é aqui que se vê o quanto era urgente e vital para o estado levar até às últimas consequências a reforma da administração pública.
neste momento, o défice vai para a casa dos 8%, a taxa da dívida pública será de 90% do PIB, e o pior é que portugal tem 3 anos para cortar drásticamente o seu défice, o que é, sem dúvida, uma tarefa herculiana.
teremos muito trabalho pela frente. coragem!

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